Todos os anos, no segundo semestre letivo, a Faculdade Refidim realiza o “Seminário de Reforma e Pentecostalidade”. A ideia é proporcionar aos discentes, docentes e à comunidade cristã em geral, um período de reflexão a partir de temas contemporâneos relevantes em diálogo com a reforma e pentecostalidade.
Além disso, com o objetivo de alinhar as pesquisas realizadas no GEP (Grupo de Estudos do Pentecostalismo), com o perfil do egresso do PPC (Projeto Pedagógico do Curso) e outros eventos acadêmicos, decidiu-se neste ano pela seguinte temática:
“O ofício teológico em perspectiva pentecostal”.
Com isso, a IES (Instituição de Ensino Superior) busca discutir sobre a formação e a atuação do teólogo pentecostal, frente às demandas profissionais e vocacionais.
Evento Gratuito
4h30
*3 encontros de 1h30
em cada encontro
*3 certificados
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
O público de interesse do Seminário de Reforma e Pentecostalidade são pessoas de diversas áreas do conhecimento que se interessam pela temática do evento. Podendo abranger estudantes, pesquisadores, professores, líderes religiosos entre outros.
Prof. Dr. Claiton Ivan Pommerening
Prof. Dr. Ailto Marins
Prof. Dr. Valdinei Ramos Gandra
Mediador Dr. Fernando Albano
A ocupação teológica é de grande relevância e altamente desafiadora nos dias atuais, sobretudo, em uma sociedade tão marcadamente religiosa, como é a brasileira, com linguagens de fé plurais, e, em alguns casos contraditórias e indignas de Deus. Diante disso, é tarefa da teologia, atualmente, proteger a compreensão cristã de Deus, para isto é preciso olhar para o passado da tradição teológica e recontá-la de forma atraente para as pessoas do nosso contexto pós-moderno. É ofício também do teólogo decodificar a doutrina cristã, e apresentar o seu poder de preservar o mistério da fé. Ainda, ao explicar a doutrina, o teólogo ajuda que a mesma possa tocar a nossa experiência e situação humana. Assim, a razão trabalha em favor da fé.
Isto posto, em relação ao ofício teológico em perspectiva pentecostal, queremos suscitar algumas questões: como o ofício teológico pentecostal pode registrar a sua espiritualidade em seu trabalho intelectual de defesa da fé? Ou, é o caso da espiritualidade pentecostal ser vivenciada na adoração/liturgia, mas o aspecto erudito, portanto, tem que seguir um paradigma mais evangélico tradicional, especialmente em relação às clássicas doutrinas? Há algo original que os pentecostais ofereceram à história da teologia cristã?, e/ou ainda, que possam oferecer em termos teológicos para o Cristianismo? Ou, devemos oferecer apenas a nossa espiritualidade, apenas o nosso zelo missionário e evangelístico? Quem sabe apenas o nosso falar em línguas e a ênfase na atualidade dos dons espirituais? Há algum conteúdo teológico que podemos oferecer?
Essas são algumas questões que nortearão a nossa discussão em torno do ofício teológico em perspectiva pentecostal. Certamente, trata-se de perguntas desafiadoras e que estimulam a nossa compreensão teológica. Contudo, antes de qualquer coisa, destacamos a necessidade de estar dentro e manter-se dentro da linguagem e experiência pentecostais. Isso, porém, não impede que o teólogo pentecostal dê uma olhada nas grandes confissões cristãs do passado e da atualidade. Quem é teologicamente educado (e pentecostal) espera-se que seja capaz de ouvir a linguagem de outras confissões, e simultaneamente permanecer leal às suas raízes pentecostais. Essa lealdade, entre outras coisas, passa pela compreensão de que Deus não é apenas um símbolo que oferece sentido à vida de maneira geral, mas, antes, pelo contrário, trata-se de um Deus pessoal, Trinitário, de quem se pode e deve-se falar também da sua atuação no Espírito Santo, em nossa vida em particular e no curso da história do mundo.
Mediador Dr. Valdinei Ramos Gandra
A formação teológica de nível acadêmico se depara com várias possibilidades, mas também com muitos desafios. A plenária em questão se propõe a apresentar alguns insights sobre o ofício teológico no cotidiano dos espaços eclesiásticos e no cotidiano religioso da vida das pessoas. Busca também sinalizar criativamente sobre o papel que a formação teológica pode exercer em outras áreas de atuação profissional, em particular àquelas em que se exige a mediação e superação de conflitos, bem como situações limites que carecem de reflexões (bio) éticas. Por fim, a plenária visa apontar possibilidades para o ofício acadêmico na área de teologia e ciências da religião, algo que exige a compreensão da comunidade de fé, já que o debate acadêmico pressupõe pluralidade de crenças, de visões teológicas e de vínculos institucionais. Esses ambientes exigem linguagens e instrumentais de análise distintos, mas não excludentes.
Mediador Dr. Claiton Ivan Pommerening
A Teologia formal foi parcialmente rejeitada no início do pentecostalismo, como uma contraproposta à frieza da racionalidade contida nela, prevalecendo a transmissão oral, cuja ênfase estava na experiência; mais tarde, viu-se a necessidade de formalização e oficialização da Teologia e, com isso, muitos líderes começaram a ter acesso à ela. Atualmente, ainda que subjetivamente, existem entraves à ampla formação teológica para a liderança. Tendo essa realidade como pano de fundo, quais seriam as oportunidades que se apresentam, diante dos desafios do crescimento da teologia reformada, do cessacionismo, do Neopentecostalismo, do neo anti-intelectualismo, do fundamentalismo religioso, do tradicionalismo, da institucionalização e de outras ameaças à Teologia Pentecostal? De que maneira o pentecostalismo poderá crescer organicamente utilizando a ferramenta da Teologia como diretriz?
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